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Como posso dar o primeiro passo?

Como posso subir de nível na minha carreira de marketing esportivo?

Para aqueles que buscam oportunidades de emprego na indústria do esporte, isto é para você.

Em vez de um manual, que não existe, aqui estão alguns insights da experiência que poderíam ajudar.

Fazemos marketing

O show do intervalo do Super Bowl da Rihanna foi assistido por 118M de espectadores, uma audiência maior do que o jogo em si, um dos maiores eventos esportivos do planeta. É vital entender em qual indústria atuamos.

O marketing esportivo é fundamentalmente sobre marketing, e o marketing evoluiu de fazer produtos para contar histórias. Portanto, ajudar as organizações esportivas a conectarem com a sociedade é o centro do nosso trabalho.

Fãs são pessoas como nós, com comportamentos e atitudes em constante mudança em relação a marcas que competem por nossa atenção. Melhorar na tática é bom, mas uma visão clara do negócio nos torna singulares.

Tanto se estamos tentando aumentar a receita, lançar projetos para parceiros e fãs, ou posicionar a marca, precisaremos construir os nossos projetos sobre os pilares essenciais do marketing: para quem e para que.

Não há mapa

Não apenas nos esporte mas na vida, o que definimos como sucesso vem sem manual. Na verdade, é isso o que torna interessante, podemos decidir quais projetos são dignos de nosso tempo.

Tendemos a idealizar carreiras que parecem seguir uma estrutura organizada. Por exemplo, passar de um clube para uma federação nacional, para finalmente formar parte de uma confederação internacional.

Melhoramos no que fazemos todos os dias, fazendo-nos crescer mais rápido ou mais devagar. Então, vamos buscar projetos onde possamos ter uma contribuição direta em seus resultados sendo capitães de sua gestão.

Nos meus primeiros anos, foi incrivelmente enriquecedor trabalhar em uma pequena organização, um clube de futebol da segunda divisão. Foi um aprendizado acelerado sobre áreas como comercial, ativação, branding, comunicação e merchandising.

Ser procurado

O que nos impulsiona de projetos bons para melhores são os resultados. Tornar-se a melhor opção, não ser encontrado mas procurado, por pessoas que compartilham uma visão comum em marketing esportivo.

E esta é a questão fundamental. O que significa ser a melhor opção? O melhor não existe, depende do ponto de vista de cada um. Vejamos alguns exemplos práticos:

Para um pequeno clube de futebol, o melhor executivo de marketing poderia ser aquele que combinasse um conjunto completo de habilidades, não muito específicas, mas com um know-how geral. Por exemplo, em um dia a dia acelerado, alguém que tivesse experiência em atrair novos patrocinadores, ativação de direitos, operações de eventos e estratégia de marca.

Para uma grande federação, o melhor executivo de marketing poderia ser aquele que tivesse conexão com clubes e federações regionais, proporcionando uma visão fiel do ecossistema, bem como aquele com experiência em lidar com renomadas agências internacionais nas áreas de comércio e direitos de transmissão.

Para uma agência, o melhor executivo de marketing poderia ser aquele que trouxe um conhecimento sólido em uma área concreta como e-Sports, para desenvolver novas oportunidades de negócios em um determinado mercado. Ou alguém que pudesse conectar atletas a um portfólio de empresas locais, proporcionando um resultado positivo no curto prazo.

Concentre-se na sede

É muito mais fácil vender água para quem tem sede do que para quem acabou de tomar um copo d’água. Vamos concentrar nossos esforços em organizações, clientes e projetos que desejam ser mudados para melhor.

Hoje, o desafio que muitas propriedades esportivas enfrentam é gerar receita sustentável em um ecossistema transformado pela digitalização, entretenimento e tecnologia. Novamente, com o torcedor no centro.

Os profissionais que admiramos nos principais stakeholders do esporte são humanos como nós, conseguiram com sucesso ser vistos como relevantes e contribuir de forma eficaz para desafios específicos ao longo do tempo.

No entanto, não basta apenas ajudar a resolver problemas, é preciso saber se comunicar de forma eficaz, tanto por escrito quanto verbalmente. A forma como contamos histórias sobre nós e nossos projetos é tão importante quanto o conteúdo.

A sua marca

Sua marca não é um logotipo ou um blog, sua marca é a promessa que você faz. Aquela impressão que você deixa em projetos, pessoas e empresas. O que seus colegas ou clientes sentirão falta de você?

Nossa marca não são as empresas para as quais trabalhamos ou os projetos dos quais participamos, mas o impacto que causamos. Precisamos nos posicionar acima de nosso empregador, focando em resultados. Por exemplo, aqui está o meu portfólio de projetos.

O networking é importante, pois trabalhamos com aqueles profissionais de quem gostamos, confiamos e aprendemos. Mas às vezes tentamos conseguir aquele contato mágico que fará acontecer. Talvez, mas a jornada começa dentro de nós.

O primeiro, o melhor e o único. Tradicionalmente, esses têm sido os posicionamentos de marketing mais poderosos. Comumente, a melhor candidata tem a ver com ingredientes únicos que a tornam a única.

Não parece justo

Buscando entrar na indústria, passei três semanas preparando um projeto para um clube que nem respondeu meu e-mail. Eles não estavam errados, provavelmente não era bom o suficiente para eles.

Em nove anos, provavelmente contatei 400 empresas com o objetivo de atrair parceiros comerciais, a taxa de sucesso não ultrapassou 5%. As 95% também não estavam erradas, os projetos não se conectavam o suficiente.

Ainda assim, abordar clientes e empregadores potenciais com projetos específicos para resolver problemas reais é uma das formas mais úteis de mostrar seu valor. Pode ser um projeto, pesquisa ou uma nova visão.

Como explica Malcom Gladwell, 10.000 horas de trabalho é o que separa os medianos dos melhores. Persistência, aprendizado e otimismo farão com que seja inevitável alcançar o próximo nível em sua carreira.

Liberte seu barco

Queremos acreditar que estamos certos. Que todo o tempo, esforço e recursos dedicados a uma oportunidade, trabalho ou projeto valeram a pena. Mas, às vezes, deixar ir o passado nos leva a um futuro de possibilidades reais.

É difícil arriscar tudo pelo que trabalhamos há muito tempo ou pensar em novos caminhos. O verdadeiro risco reside em permanecer em zonas seguras onde limitamos o potencial crescimento profissional e pessoal através do desconforto.

Sempre quis trabalhar nas competições da Uefa. Em 2017, tive a oportunidade de auxiliar a Venue Marketing Manager durante a Eurocopa Feminina, ajudando a implementar todas as operações de marketing e comerciais.

Um grande esforço desde 2017 me levou a ser selecionado como Marketing Manager da Uefa Euro 2020, uma recompensa após anos de muito trabalho. Por fim, arrisquei aquele passado por uma potencial oportunidade maior na CBF e, felizmente, deu certo.

Conseguindo-o

Mais importante, o que acontece depois que você consegue esse emprego?

Por que você queria isso em primeiro lugar?

Muitas vezes descobrimos que quem nos tornamos ao longo da jornada é o maior troféu.

Vamos fazer trabalho do qual nos orgulhemos.

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