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  • Uma decisão complexa, moldada pela cultura e pelo momento
  • Os EUA lideram, com 60% dos maiores acordos
  • Compromisso de longo prazo, caro e de alto retorno

Naming rights são um bom investimento?

Conectar-se a uma cidade, torcida ou esporte pode gerar resultados duradouros para as empresas.

Os naming rights prometem um legado de marca em um território por 10 a 20 anos.

Para as propriedades, garantem uma receita adicional importante por muitos anos.

Para os patrocinadores, representam um compromisso grande e de longo prazo. É difícil prever se ainda será uma boa decisão no futuro.

Antes de assinar, as marcas devem se perguntar:

  • Quais outras oportunidades serão perdidas com este acordo?
  • Como estará a cidade ou o esporte em dez anos?
  • O novo nome será realmente adotado por torcedores e pela mídia?

É uma decisão complexa que não funciona em todos os lugares e é influenciada pelo mercado, pela tradição e por alternativas potenciais.

Nos Estados Unidos, os naming rights sempre foram mais naturais, já que muitos estádios foram inaugurados com nomes comerciais.

Por outro lado, a venda de naming rights de estádios icônicos como o Maracanã ou Anfield jamais seria aprovada pelos torcedores.

Na verdade, 60% dos 10 maiores acordos de naming rights estão nos Estados Unidos, com a Crypto.com Arena sendo o mais valioso, a USD 35 milhões.

À medida que a indústria do esporte e do entretenimento cresce, mais eventos e propriedades se abrem para explorar todas as oportunidades de receita, especialmente na América.

Recentemente, a LA28 anunciou que será a primeira edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos a vender naming rights. Uma boa oportunidade para marcas que já possuem naming rights em arenas da LA28.

Diferentemente de Jogos como Tóquio 2020 e Paris 2024, a LA28 não receberá nenhum financiamento governamental além do orçamento de segurança. Por isso, a venda de naming rights é necessária.

Da mesma forma, o último Mundial de Clubes da FIFA, realizado nos Estados Unidos, manteve os naming rights comerciais já existentes das arenas. Algo incomum em grandes eventos da FIFA.

Diversos fatores determinam se os naming rights são um bom investimento, mas os Estados Unidos têm se mostrado o ambiente mais favorável.

Naming rights podem ser um grande acerto, mas apenas se o momento e a cultura forem adequados. Caso contrário, podem acabar sendo mais risco do que acerto.

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