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  • O Digital domina: 61% do orçamento
  • Patrocínio: modelo clássico vs digital
  • Resultados: criatividade gera engajamento

Para fechar um patrocínio, é necessário desenhar uma proposta que se encaixe na estratégia de marketing da empresa.

O produto que vendemos não é a propriedade esportiva, e sim o resultado que o projeto entrega.

E, para entender quais resultados as empresas buscam, primeiro precisamos entender os seus desafios.

O orçamento de marketing revela o que é realmente prioritário.

Como diz a frase: “Diga-me onde você gasta seu dinheiro e eu direi o que você valoriza.”

Segundo a 2025 Gartner CMO Spend Survey — com mais de 400 líderes de marketing da América do Norte, Reino Unido e Europa —, a distribuição dos orçamentos é a seguinte:

  • 61% Canais Digitais
  • 39% Canais Offline, incluindo eventos (19%), patrocínios (17%) e TV tradicional (16%)

Isso significa que 7% do orçamento de marketing é destinado a patrocínios. Ou seja: de cada €100 investidos em marketing, €7 vão para patrocínios.

Em média, 7,7% do faturamento das empresas vai para o orçamento de marketing.

Vamos imaginar uma empresa média de bens de consumo com faturamento anual de €2 bilhões:

  • Faturamento: €2.000.000.000
  • Orçamento de Marketing (7,7%): €154.000.000
  • Marketing Digital (61%): €93.940.000
  • Patrocínios (17%): €10.210.200

Se a empresa destinar 1/3 para fees e 2/3 para ativações, restariam €3,4 milhões anuais para fees.

Uma vez entendido como funcionam os orçamentos, a próxima pergunta é: como conquistar uma parte dele?

Modelo Clássico
Combina pilares clássicos como visibilidade (marca), ativações (promoções e experiências), relacionamento (ingressos, hospitalidade) e propriedade intelectual (direitos de imagem).

Orçamento potencial: 17% do total de marketing.

Modelo com Digital
Vai além do tradicional. Oferece uma plataforma de conexão com uma comunidade engajada, fiel a valores e cultura específicos. Permite à marca ter relevância e frequência.

Orçamento potencial: 78% do total de marketing (17% patrocínios + 61% digital)

Isso não significa colocar a marca em alguns posts de Instagram. O que as marcas buscam é fazer parte das conversas e do dia a dia da comunidade de forma natural, relevante e constante.

Não se trata apenas de fazer publicidade, mas de construir relacionamentos. No digital, as empresas podem fazer isso através de mídia paga ou aproveitando a audiência digital de clubes e atletas.

Marcas como Duolingo e Ryanair são excelentes exemplos de quem construiu comunidades ativas e engajadas, cada uma fiel ao seu tom e personalidade.

Em 2019, o Stevenage FC e o Burger King protagonizaram um caso brilhante: com um patrocínio de apenas £50.000, colocaram a marca na camisa e criaram uma campanha digital integrada ao videogame FIFA.

O resultado?

  • 25.000 usuários criaram conteúdo
  • 1,2 bilhões de impressões
  • 2,5 milhões de dólares de retorno de mídia

Uma autêntica masterclass de criatividade e retorno.

Cada empresa é um mundo.

A chave está em desenhar propostas flexíveis, capazes de alinhar o investimento aos resultados que realmente importam para o negócio.

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