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Sem conhecimento, não conseguimos vender.

Principalmente, conhecimento de quem está do outro lado da mesa.

Como posso ajudar essa empresa?
Do que eles realmente precisam neste momento?
Qual é o orçamento disponível?

O problema é que, muitas vezes, nem sabemos qual é o verdadeiro problema.

Me explico.

A reunião é marcada, a proposta é apresentada, as contrapartidas são explicadas, o fee é revelado — e ficamos na expectativa pela resposta.

Normalmente, ela vem com uma negativa. E tudo bem, faz parte.

Estratégia, timing e orçamento costumam ser os principais fatores.

O problema é quando não sabemos o motivo real. Se ja era difícil, aí vira missão impossível.

Tive um chefe que, ao fim das reuniões de venda de patrocínio, costumava dizer:
“Agora, tira o seu crachá e me diz o que achou de verdade.”

Essa informação era mais valiosa do que toda a reunião. Ali ele ouvia sobre desafios internos, prioridades estratégicas e, sobretudo, evitava perder tempo quando o patrocínio simplesmente não ia acontecer.

As pessoas temos medo a dizer “não”.

Queremos evitar conflitos e manter aceitação social. Mesmo no trabalho.

Esse medo é mais acentuado em certas culturas. Países como Japão, Índia, Brasil ou México tendem a evitar o “não” direto e o feedback negativo claro.

O que fazer, então?

01 Separe o argumento inicial. Normalmente não é o principal. Vá descascando até chegar na objeção real — sobre a qual você precisará trabalhar. Exemplo: “Fora o preço, tem mais algo que te impediria fechar?”

02 Leia nas entrelinhas. Nem tudo é dito com palavras. O tom de voz, os silêncios, os gestos — tudo comunica. Com o tempo, sua escuta e sua intuição vão afiar esse radar.

03 Pergunte com honestidade. Meu antigo chefe colocava tudo na mesa: os prós e os contras da parceria. Isso criava um ambiente de confiança, e as respostas que vinham eram mais sinceras.

04 Ganhe a confiança. Quando percebem que você se preparou e esforçou para a parceria dar certo, você ganha respeito. E, por reciprocidade, a tendência é respeitarem mais o seu tempo.

Felizmente, algumas pessoas são diretas desde o início.

Mas muitas não mostram os verdadeiros motivos por trás da negativa.

Desenvolva essa sensibilidade na hora de perguntar, perceber e escutar.

Vale ouro.

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