“Não fizemos muitos cálculos. O Sr. Arnault (presidente da LVMH) sempre segue seu estômago”, disse Pietro Beccari, CEO da Louis Vuitton.
O acordo de 10 anos da F1 x Louis Vuitton, avaliado em 100 milhões de euros anuais, foi uma decisão simples e não baseada em dados.
Trabalho duro e dados foram substituídos pelo “estômago do chefe”.
É um bom
negócio? Os resultados dirão.
É uma boa estratégia de investimento? Definitivamente não.
O patrocínio é uma ferramenta de marketing que atende aos objetivos de negócio.
Os dados dos clientes da Louis Vuitton devem ser a base das decisões de marketing. As opiniões dos CEOs ou CMOs não são necessariamente precisas, os dados são.
Bons acordos atraem mais bons acordos.
O que podemos aprender com isso?
01) Gatilhos comerciais
Pilares de crescimento da F1 conectaram com objetivos importantes da LVMH: relevância cultural, público jovem, expansão nos EUA e exposição global. O documentário Netflix Drive to Survive, The Netflix Cup e um público americano de 40 milhões apoiaram essa decisão de estómago inconscientemente.
02) Faz parte do jogo
Seja trabalhando na propriedade ou no lado do patrocinador, teremos que fazer as parcerias funcionarem, mesmo discordando delas. Será necessário colocar esforço e cálculos para atingir o melhor ROI possível. E, sim, seremos totalmente responsáveis pelo resultado.
03) Tomadores de decisão
Em algumas empresas, os diretores de marketing têm mais poder de decisão, enquanto outras são totalmente lideradas por CEOs. Neste caso, foi o presidente. É importante entender como as decisões de patrocínio são tomadas à medida que as negociações avançam.
Os acordos de patrocínio podem atender a vários objetivos, mas quanto mais dados e análises, melhores serão os resultados.
Não é bom apenas para a empresa, é necessário para a qualidade dos futuros patrocinadores das propriedades.
Receba meu post semanal